Población negra mexicana en la independencia

brasil: una historia inconveniente

El negro en la formación del pueblo brasileño



Extrato do Poema "Navio Negreiro" de Castro Alves

Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...

Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão! ...





TUMBEIROS
Mirian de Sales Oliveira Da Rocha

Assim eram chamados os navios que transportavam escravos,mais parecidos com tumbas,que foram,sim,de muitos.
Carregavam 500 a 600 "peças",que era como denominavam os negros;não gente,não pessoa-peças-homens amontoados nos porões,mulheres e crianças,algumas ainda de peito,na coberta.
Sujeitas a intempéries,ondas altas a varrer o convés,ratos enormes e vorazes a passear,gozando a sujeira reinante.Era preciso ser uma raça muito forte para resistir a tudo isso!

Conte ainda com as chicotadas,a alimentação precaria,e,me diga,se não tinha razão o filósofo Hobbs,quando dizia:"Homo lupi homini"(o homem é o lobo do homem)?De vez em quando,os homens subiam á coberta,para espairecer,respirar ar puro.Eram obrigados a dançar,mover braços,pernas e pulmões entorpecidos;se não dançavam por bem,dançavam no chicote.Mais uma vez,me ajuda o poeta:

"tinir de ferros...estalar de açoites,legiões de homens negros como a noite,horrendos a dançar...(C.Alves)

.De repente,um barco,ao longe.O capitão negreiro quer saber quem é e de onde vem.Era um brigue inglês,caçador de tumbeiros;quando alcançava um,o aprisionava e levava capitão e tripulação a ferros.Então,o que fazia nosso honrado capitão?Abria o porão e jogava a carga ao mar;toda ela,incluindo mães e crianças de colo.

"Senhor Deus dos desgraçados,dizei-me,Vós,Senhor Deus,se é mentira,se é verdade,tanto horror perante os céus?

Na verdade todos ganhavam com esse vil comercio;menos os negros,é claro!Ganhavam os régulos ou sobas,negros que vendiam seus irmãos de cor;os negreiros,que faziam o repasse;o governo,que embolsava os melhores ganhos;a parte do leão,era do rei;os comerciantes,que revendiam os negros para os fazendeiros;estes,porque tinham mão de obra barata.Os agentes da Real Fazenda,que recebiam as taxas;os traficantes pagavam ao rei 1$750 reis,por cabeça,isso no inicio do tráfico;Para que se tenha ideia do crescimento desse infame comercio,em 1699,a taxa subiu para 3$500 réis;e,na metade do século XV,para 6$600.Lucrativo,não?Melhor que a Bolsa de Valores.Multiplique isso por 10 milhões de cabeças,que rendiam ganhos diretos;uma fábula!E havia os ganhos indiretos:a força do trabalho que significava mais açucar,mais tabaco,mais algodão,mais gado.
Quando encontrar um negro na rua,tire o chapéu para êle;seus ancestrais sofreram muito,lutaram nuito para desenvolver nossa economia.Seus descendentes,de uma certa forma,ainda são escravos:são escravos da miseria,da ignorancia,do crime,da discriminação;são vítimas de politicas públicas omissas e do preconceito generalizado ou camuflado.São vítimas de todos nós.






QUILOMBOS

No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo em comunidade. Na época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas.Na ocasião em que Pernambuco foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas.Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes.Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os ser­viços do bandeirante Domingos Jorge Velho.A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África.




Zumbí,lider del Quilombo de Palmares


Zumbi nació en el Quilombo de Palmares mas o menos por 1655. Décadas antes de su nacimiento, este quilombo había sido fundado por un grupo de esclavos fugitivos de un ingeño del sur de Pernambuco, desde ahí era posible ver todo. Su tierra era fértil, con agua en abundancia y tenía muchas palmeras.Luego que nació, Zumbi fue raptado por un grupo de expedicionarios que, liderados por el comandante Brás da Rocha, atacó Palmares llevando consigo algunos adultos y niños pequeños. Fue entregado de “presente” al padre Antonio Melo, párroco de Porto Calvo, un viajero próximo a los Quilombos, Zumbi fue bautizado Francisco, aprendió la lengua latina y portuguesa y dio muestra de gran inteligencia. Al completar los 15 años Zumbi decidió volver. No se sabe cual fue el motivo por el cual Zumbi decidió volver. Libre desde que nació, Zumbi no necesitaba volver, pero quiso, dejando a tras una vida mas diferente de aquella que iría a llevar. Ahora, Zumbi viviría para pelear por sus compañeros, contra la esclavitud y para sobrevivir, dando las primeras señales de su alma de héroe.Cuando Zumbi regreso a Plamares, el Quilombo ya se había transformado en una fortaleza inmensa. Según algunos estudios, diez mil personas, aproximadamente, vivían en el local. Eran negros escapados, mujeres capturadas, aparte de indios y blancos que se escapaban de la justicia colonial por crímenes cometidos. Allá se plantaba de todo para el sustento de la población quilombola, y muchos de los artículos eran comercializados, clandestinamente, con las ciudades vecinas, pobres en género de alimentos porque se dedicaban a una única cultura: la plantación de la caña de azúcar, base de la economía de exportación brasilera que predomino en los primeros siglos del período colonial.El Quilombo de Plamares era una pequeña Angola la cual los negros buscaban rescatar sus raíces de diversas maneras, inclusive cambiando sus nombres por otros de origen africanos. Fue así que Francisco paso a llamarse Zumbi. En frente de ese gran pueblo, dotado de una gran organización política, económica y militar, estaba el líder mayor Ganga Zumba y, en las pequeñas aldeas o mocambos, estaban los jefes locales. Poco después de volver a Palmares, Zumbi ya era jefe de uno de esos mocambos y defendía la región con inmensa habilidad.Palmares sufrió diversos ataques durante casi cien años. Cuando los Holandeses invadieron Brasil, estos ataque disminuyeron mucho, porque los colonos estaban mas preocupados de defender el territorio de las amenazas externas. Fue en esa época que el Quilombo mas se desenvolvió. Después de la expulsión de los holandeses, en 1654, una verdadera campaña contra Palmares se hizo surgir. Diecisiete expediciones organizadas por villas próximas, como también por el propio gobierno de Pernambuco, se metieron por los montes para derrumbar a los rebeldes palmarinos. En 1677, un tal Fernao Carrilho, un cazador de negros, marchó contra Palmares con sus combatientes, Carrilho logro derrumbar algunos jefes de mocambos y mataron a varios quilombolas. En este ataque Ganga Zumba fue herido, pero logro huir. En consecuencia de eso, fue llevado para aceptar un tratado de paz propuesto por el gobernador de Pernambuco en el que se prometía la libertad solo a los nacidos en el Quilombo.Ganga Zumba quedo desmoralizado frente a la nación Palmarina. Muchos quilombolas, liderados por Zumbi, organizaron una operación para destituirlo. Fue en ese contexto que Zumbi se convirtió en el “Gran Líder”. Ganga Zumba desistió de todo, partió para Cacaú, al sur de Pernambuco, muriendo envenenado al poco tiempo por enviados de Zumbi.Asumiendo el puesto de jefe mayor, Zumbi reorganizo toda la estructura de Plamares, preparando sus hombres para los combates que estaban por venir. Durante ese período, el gobernado de Pernambuco y la propia Corona buscaban negociar, garantizando vida libre para los líderes y sus familiares, en caso de que aceptaran la rendición. Pero Zumbi prefirió luchar que entregar la “Pequeña Angola”.Los señores de los engeños no soportaban mas la perdida de sus esclavos, que eran mercancía muy valiosa de la época. La Corona no aceptaba mas derrotas. Fue ahí que surgió la idea de contratar a unos seres que eran grandes devastadores y verdaderos asesinos conocidos como “los bandirantes paulistas”. Domingos Jorge Velho era el nombre de aquel que iría a comenzar la batalla definitiva del año 1694.Acompañado de un grupo considerable de combatientes y muchos armamentos, Jorge Velho se lanzó a la cerca Real de Macaco, donde se encontraba Zumbi y todo su ejecito. Fue grande su sorpresa al encontrar el esquema de defensa montado por los quilombistas. Eran muros gigantescos hechos de madera y de piedra formando tres filas. Luego venian huecos camuflajehados con estacas puntiagudas en su interior, seguido por otra muralla mas alta, con huecos para que los palmarinos pudiesen disparar. Impresionado, Velho mando a buscar los cañones de Recife y construyo, paralelamente a la muralla de Zumbi, otra muralla. Seria el fin del Quilombo. El Gran Jefe fue golpeado por sorpresa por el descuido de uno de sus centinelas.Muchos murieron combatiendo. Muchos se suicidaron y muchos huyeron por el lado izquierdo de la Cerca Real, donde había un enorme precipicio. Zumbi fue uno de los que consiguió sobrevivir a la matanza, pero Palmares fue completamente destruida.Algunos meses después, Zumbi volvió con un grupo considerable de hombres, pero Antonio Soares, uno de los líderes de este grupo, fue capturado y torturado hasta que revelo el escondite del amigo.El día 20 de Noviembre de 1695, le fue arrancada la vida a Zumbi después de haber resistido y luchado hasta el último momento. Fue apuñalado, tiroteado y mutilado.La violencia en contra de Zumbi no paro ahí. Su cabeza fue cortada, bañada en sal y mandada para Recife para que fuera vista por el público que lo consideraba inmortal. La evidencia de la mutilación no fue suficiente para impedir el surgimiento de un mito. Puesto que su coraje y su fuerza se volvieron eternas.





Monumento a Gaspar Yanga, ubicado en Veracruz en el pueblo de mismo nombre


Gaspar Yanga, héroe mexicano

Gaspar Yanga—conocido también como Yanga o Nyanga— fue el líder de una rebelión esclavista en México a principios del período colonial español. Se decía que Yanga era miembro de la familia real de Gabón y se conviritió en cabecilla de una banda de esclavos rebeldes cerca de Veracruz en 1570 aproximadamente.
Logrando escapar de la opresión, él y su gente construyeron una pequeña colonia libre en las montañas. Por más de 30 años la colonia continuó creciendo, sobreviviendo parcialmente gracias a la captura de caravanas que traían a Veracruz bienes y alimentos. Sin embargo, en 1609 el gobierno colonial de España se ensañó en retomar el control del territorio.Las tropas españolas, quienes partieron desde puebla en enero de 1609, estaba conformada por 550 soldados, de los cuales 100 eran españoles regulares y el resto aventureros y simpatizantes. Los cimarrones a los que enfrentarían serían 100 guerreros que contaban con algún tipo de arma de fuego y 400 que sólo contaban con piedras, machetes o arcos y flechas. Estas tropas eran lideradas por Francisco de la Matosa, un angoleño. Yanga, quien ya era un anciano para este tiempo, decidió emplear el conocimiento superior de sus tropas en cuanto al terreno para resistir a los españoles, con el objetivo de causar el daño suficiente para empujarlos a negociar.Una vez llegadas las tropas españolas, Yanga envió términos de paz a través de un español cautivo. Esencialmente, Yanga solicitó que llegaran a un acuerdo entre ellos y los que habían establecido la hostilidad entre indios y españoles: un área bajo su dominio y en compensación el apoyo de sus parte en caso de ataques contra españoles.Adicionalmente, sugirió que su distrito enviaría devuelta a cualquier esclavo que hubiese escapado para buscar refugio en él. Esta última concesión era necesaria para evitar la preocupación de los dueños de esclavos de la región.Los españoles se rehusaron a aceptar los términos e iniciaron la batalla, un enfrentamiento que dejó graves pérdidas en ambas partes. Los españoles lograron avanzar al palenque, prendiendo fuego. Sin embargo, los habitantes lograron huyeron hacia los alrededores, en terrenos casi inaccesibles por lo cual las tropas españolas no pudieron atribuirse la victoria. Incapaces de ganar definitivamente la batalla, acordaron negociar. Los términos de Yanga fueron aceptados con la condición adicional de que sólo el clérigo Franciscano podría atender a los miembros del distrito y que a la familia de Yanga se le concedería el derecho de gobernar. Finalmente, el distrito de Yanga sería oficialmente establecido y permanece hasta nuestros días.Cinco décadas después de la independencia mexicana, Yanga fue nombrado héroe de México gracias a la diligente labor de Vicente Riva Palacio, nieto del presidente mexicano negro, Vicente Guerrero.



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